30 de abril de 2011

Entrevista Macaco Bong e Proyecto Gomez

Por Rafael Lage
Editor da Rádio Microfonia www.radiomicrofonia.com.br




Em turnê pela América Latina, a banda Macaco Bong pôde fazer muitos contatos e fechar parcerias diversas com músicos e produtores das localidades por onde passavam. Em Buenos Aires, Argentina, eles foram convidados por Rodrigo Gomez a uma parceria musical, criando e registrando juntos diversas jams em estúdio.


Logo depois, é a vez de Rodrigo Gomez viajar pelo Brasil com seu Proyecto Gomez na Turnê Fora do Eixo, cruzando Porto Alegre, Santa Maria e Esteio (RS), São Paulo, São Carlos, Bauru, Monte Alto e Araraquara (SP), Uberaba (MG) e Rio de Janeiro (RJ).


E foi justamente no último dia da turnê que registramos na Audio Rebel (RJ) um belo bate-papo sobre o EP gravado pelo Macaco Bong com o Proyecto Gomez. Conduzida por Rafael Lage, a entrevista contou com Bruno Kayapy (Macaco Bong), Atílio Alencar (Coletivo Macondo), Lucas (Enxame Coletivo) e Rodrigo Gomez (Proyecto Gomez).


Além do bate-papo, Gomez e Kayapy apresentaram em primeira mão, com exclusividade, um pouco do futuro EP que sela a parceria Macaco Bong-Proyecto Gomez. É o que você ouve durante a entrevista e também no final, fechando com chave de ouro: uma canção inédita do novo trabalho: Macaco Bong e Proyecto Gomez!!!


29 de abril de 2011

Festival Pira Rural leva rock e cultura pras montanhas

Por Neo e Paulo Zé




Pode parecer fácil fazer um festival mas não é. O Pira Rural 2011, festival cravado no meio do vale de montanhas de Ibarama (RS), teve sua segunda edição neste final de semana que passou, dias 22, 23 e 24 de abril. Estivemos lá eu e o Neo, do Movimento SOMA, acompanhados da mascotinha Layla.

o palco decorado rusticamente
O que vimos foi um festival berçário, um festival que está nascendo em uma região de baixa oferta cultural, que portanto necessita de investimento e de um melhor aperfeiçoamento organizacional. O Pira, como o nome já diz, é uma 'pira', uma viagem sensorial que gira em torno de todo o festival. Com uma programação composta por grupos pouco conhecidos do grande público e também com algumas bandas só de cover ou que abusaram do cover (o que na minha opinião desqualifica o caráter de festival autoral que poderia funcionar como uma mostra, gerando uma maior visibilidade e circulação das bandas participantes por outros festivais Brasil afora), o Pira Rural tem seu charme, é um festival caseiro onde o tempo parece que está andando bem mais devagar do que realmente está.

a fogueira que aqueceu a galera
Chegamos lá na sexta por volta das 16:30 horas e já havia pessoas que estavam lá desde a noite anterior. O dia estava nublado e a chuva já despencava com força, como não poderia deixar de ser - se tem festival ao ar livre sempre chove, é a lei. Já não estávamos nos importando com chuva, afinal estávamos instalados na van que ficou bem ao lado do rio, portanto se ele não enchesse tava tudo certo. Começamos então a provar o que o festival tinha a nos oferecer: cerveja de latão era uma das únicas coisas industrializadas à venda, a água da torneira era potável, o vinho feito lá, o absinto também, assim como a graspa de cana e a cachaça. As refeições eram caseiras: arroz, feijão, galinha, polenta, salada de repolho e tomate, batata doce, milho, pinhão e tudo feito com muito carinho e tava bem bom mesmo. O palco rústico montado no fundo do terreno, com rodas de carroça de boi e morangas enfeitando a boca de cena e com vários bois passeando pelo campo na parte de trás, dava todo o astral. A fogueira, que começou às 20 horas e ainda estava lá quando saímos segunda de manhã, resistiu o festival inteiro apesar da chuva descomunal que caiu na sexta.

rolando um show no palco
Os shows começaram às 21 horas, como o previsto, a primeira banda a se apresentar foi a Xispa Divina, de Sobradinho, banda local que fez parte da organização; o show animou geral e o som tinha uma proposta bem bacana, psicodélica rock. A Quarto Ácido entrou depois, com atraso, na hora que terminou o show da Xispa acredito que a banda nem havia chegado ao local. Os Cucas Tortas, de Caxias do Sul, foram a banda seguinte e acredito que uma das melhores do festival todo, apresentando um trabalho autoral legal e músicas interessantes. Gostei do show, e se alguma banda pode nascer e colher frutos depois deste festival, os Cucas Tortas são uma delas. Outra banda com potencial de circular é a Agranel (Sobradinho), muito massa, fizeram um show muito bom que foi interrompido por uma seqüência de falta de luz, que fez o lugar virar um breu. Foi aí que veio a hora de rodar o violão com as luzes de lanternas, cada um tocava um som e rodava a viola, até que quando um cara tocou "Jesus Voltará do Sangue Sujo", de fato a luz voltou e o festival prosseguiu. A estas alturas o Neo, que tinha ido colocar a Layla pra dormir na van horas atrás, acordou e vai seguir o relato. Toca ai Neo!

os vizinhos do festival

Neo

a galera curtindo o show
Beleza Zé! Então, depois de muito trago pra espantar o frio e confraternizar com a galera, após a janta fui colocar a Layla pra dormir e acabei desmaiando também na carismática Vanzinha Di Dá Dó, do Zé. Quando acordei, para o meu susto, já estava na penúltima banda, mas ainda bem que o Zé tava ligado. Gostei do pouco que vi da Agranel, também fiquei com a sensação que a banda tem potencial pra circular em outros eventos e festivais. Depois, finalizando a primeira noite, veio a banda Práticos Delirantes, de Sobradinho, tocando o seu rock and roll debaixo de muita chuva, mas com um público atento e sedento por rock sob a tenda azul montada em frente ao Palco Ricas Abóboras. O que impressionou também nesta primeira noite  foi a estrutura, os equipamentos e a luz (salvo algumas pequenas quedas) terem resisitido à chuva descomunal que caiu, ponto para o Pira! Acabado o show, voltaram todos para o bar onde era servido a comida e ficaram até sabe-se lá que horas numa ótima roda de violão, regado a muito papo e trago pra terminar de fazer a cabeça e espantar o frio, que a esta altura estava violento. Fui dormir por volta das 5:30h e ainda ficou muita gente por lá. 

a roda de viola
Depois de um breve cochilo, acordei por volta das 8h com o Zé e o Geison, grande figura de Esteio, conversando no fundo da van, ainda virados e devidamente 'pirados'. Adentrei no papo e minutos depois o Zé deu o seu primeiro mergulho (primeiro de muitos) no rio, num frio de rachar, contrariando todas as estatísticas, rsrs. Foi divertido ver a cena, o Zé estava realmente no clima e se sentindo em casa, realmente era difícil não se sentir assim, acho que todos que vivenciaram o Pira ficaram meio que em outra dimensão. Depois os últimos 'sobreviventes' da primeira noite foram dormir, enquanto não parava de chegar gente pra prestigiar o segundo dia do festival.


 

a cachoeira revigorante
Fui dormir já era dia, acordei com um recital de piano, Matheus Costa (Arroio do Tigre) tocava enquanto todos sentavam e curtiam as músicas de gênios da música clássica, foi um dos grandes momentos do festival. Apesar de na prática ele ter tocado só “covers”, ele falou sobre composição e tocou uma música sua, que foi aplaudida mais ardorosamente que os 'hits', provando que o público ali estava interessado realmente em trabalho autoral. Houve também uma tentativa de conversa com o público e isso foi uma atitude bem legal dele. Outra banda que tocou músicas autorais que gostaria de destacar foram Os Instantâneos, que tem um som próprio bem bacana, mas que mostrou só 3 músicas autorais no festival, uma pena! Lamento também a falta da Superfusa, que eu queria muito ver.


Neo

Fiquei pra lá e pra cá até o Zé acordar, pois tava muito pilhado de ir na cachoeira, e na boa, não tinha como visitar aquele lugar sem ir na cachoeira. Na verdade havia duas cachoeiras, uma bem próxima ao acampamento e outra mais isolada e bem maior, que teríamos que fazer uma trilha pra chegar nela. E com a chuva torrencial do dia anterior, ambas estavam com o volume d'água mais que quadriplicado, o que assustou um pouco quem montou suas barracas bem próximo da primeira. Mas mesmo assim, fomos lá eu, o Zé e a Layla, pois o céu estava ameaçando abrir e não havia mais sinal de chuva pela frente. E valeu cada passada e cada escorregão nas pedras durante a trilha, pois a cachoeira foi redentora, curou a ressaca e o cansaço, agora estávamos prontos pra outra!

o SOMA reunido
a radio camarim
Assim que voltamos da cachoeira encontramos outro grande somador chegando no local, o Edu Saleh, que viera de São Pedro do Sul (pra lá de Santa Maria, onde estava com a família da namorada), pra prestigiar o festival e se apresentar com o projeto Paralelo Bipolar, do qual eu e ele fazemos parte. Fomos para perto da fogueira e provamos da cachacinha caseira que ele trouxera, aguardando o almoço sair. Daí pra frente rolou muito papo e troca de idéias, performances inusitadas de alguns 'pirados' no local e a noite veio chegando, trazendo um frio bem pior do que a noite passada. A Rádio Camarim tocava um som louco atrás do outro, esquentando a galera para a segunda noite de apresentações. Infelizmente algumas bandas não compareceram e não pegava nenhum celular no local, salvo raríssimas exceções e em raríssimos momentos; pra se ter uma idéia, o pessoal da organização teve que ir a Sobradinho pra tentar contactar tais bandas. Confusões à parte, acabou que o Paralelo Bipolar abriu a noite, o que pra nós foi interessante, pois tocamos antes da janta, e isto foi ótimo já que os dois cantam praticamente o tempo todo, e cantar de barriga cheia não é lá uma situação muito confortante, rs. E foi assim, mandamos nosso recado, com músicas próprias e algumas versões inusitadas do classic rock, regado a vinho da casa, gentilmente oferecido pela produção do evento - eles estavam dando pra cada banda que se apresentava uma garrafa artesanal de um vinho produzido por um deles, bacana mesmo! Do palco eu percebia cada vez mais gente se aglomerando em volta da fogueira, sinal que o frio realmente apertava. Mas o pessoal estava animado, batia palmas e tentava interagir com o show, que teve também a participação especialíssima do grande Zé Docinho na bateria durante as últimas canções, num total clima de jam session, sem ensaio nenhum. E o pessoal curtiu, era bem o clima da festa...

mais shows no palco
boutique da cana
A Boutique da Cana, uma estrutura bem legal que eles montaram perto da Radio Camarim, estava a mil por hora, vendendo absinto, graspa de mel e vinho caseiros a módicos 3 reais e cana caseira a 2 reais. O local estava bem mais cheio do que o primeiro dia, dando um clima bem legal ao festival, pois apesar do frio tava todo mundo bastante animado. Abstenho-me de relatar os shows covers, pelos mesmos motivos que o Zé acrescenta ao final do texto, apenas destacando a banda de Passo Fundo, a Espora Elétrica, que poderia muito bem compor ou apresentar um ótimo trabalho autoral, pela qualidade dos músicos e o carisma da banda. Outro destaque vai para a banda Os Instântaneos, de Butiá, uma das únicas bandas que apresentou trabalho autoral no sábado (mesmo que em pouca quantidade), juntamente com a Paralelo Bipolar, de Porto Alegre. E mais uma vez a noite se alongou bastante e mais uma vez foi difícil dormir no frio intenso que rolava, o que me ocasionou apenas mais um cochilo, acordando novamente com os guerreiros highlanders Zé e Geison incrivelmente ainda de pé. E desta vez o Zé se superou, só foi dormir no dia seguinte, não tirou nenhum cochilo, cozinhou um grão de bico na fogueira e ainda improvisou uma oficina de malabares no solzão que deu no domingo, o que fez muita gente que tava indo embora ficar com vontade de ficar.

Layla, Gugu e Lelê
No domingo, último dia do Festival Pira Rural 2011, o sol deu as caras lindamente, mas mesmo assim teve que ser chamado um trator pra retirar alguns veículos, que não conseguiam sair do local devido à lama ocasionada pela forte chuva de sexta e alguns pingos no sábado; foi uma cena curiosa pra muita gente, as crianças adoraram. Falando em crianças, havia só duas, a Layla e o Gugu (ambos de 7 anos), que deram um show à parte, correndo de lá pra cá, curtindo os shows e abusando da boa vontade do Lelê, o gatinho que a família do Gugu levou pro festival.

banquinha do SOMA

Também no domingo montamos a banquinha do Movimento SOMA com vários produtos artísticos do circuito, e que pra nossa agradável surpresa fez um sucesso estrondoso, provocando a curiosidade das pessoas e altas trocas de idéias sobre toda esta movimentação que estamos fazendo, com destaque para o papo com membros da banda Pindorália e do Movimento Cultural Manifestasol, de Caxias do Sul. Conversamos com eles sobre a importância estratégica de Caxias do Sul no estado e eles se mostraram interessados em saber como as coisas estão funcionando no circuito, um papo bem promissor e que pode ser aprofundado em breve. Batemos um bom papo também com o pessoal do Cucas Tortas, também de Caxias do Sul, como o Zé falou, uma banda com bom potencial de circular por aí. Infelizmente e por motivos ainda não esclarecidos, não houve as oficinas que estavam programadas, e se não fosse a oficina improvisada de malabares do Zé, o último dia do festival ficaria praticamente em branco no que diz respeito a atividades artísticas.

a galera da excursão de Porto Alegre
Então é isso pessoal, o Festival Pira Rural foi bem legal, rolou uma confraternização bacana entre a galera, com possibilidade de surgimento de novas amizades e novas trocas de idéias com futuro promissor, onde destaco também o pessoal da excursão que foi organizada pela Sabrina e que levou gente de Porto Alegre e região, uma rapaziada gente boa. Logicamente algumas coisas precisam ser aprimoradas, se a intenção da organização for sempre seguir em frente e evoluir junto com o passar do tempo. O que vi foi um pessoal com muita vontade que a coisa dê certo, agora é analisar o que deu certo e o que pode melhorar pra que o Festival Pira Rural 2012 seja ainda melhor do que esta edição que tivemos a felicidade de participar.  

o pessoal que ficou até o final



Ps: Me permito não falar sobre as bandas de cover, a de Passo Fundo era muito boa, vale dizer que fizeram um show legal com uma boa vibração, mas cover pra mim não vale. Estamos vivendo um processo gigante por uma cultura mais forte, muitas coisas estão sendo discutidas em caráter nacional como direitos autorais entre outras, portanto a importância de se fazer música autoral. Perguntei o porque das bandas covers, me disseram sobre a dificuldade de se atrair público, porém o festival contou com muito pouca gente se eram esperadas 300 pessoas e vieram quiçá 100. isto significa que cover não tá com nada. O que temos é que desenvolver a idéia do festival berçário e trazer bandas autorais de todo estado e de repente até de fora dele. Isto tem que ser debatido, pois do contrário será só mais um festival caseiro destes que podem até ter mais de uma edição por ano e ser feito no quintal da casa de cada um.

Paulo Zé e Neo

28 de abril de 2011

Hoje estréia a PsicoSOMAtica!

Hoje estréia na cidade um novo conceito de festa, a PsicoSOMAtica, mais uma iniciativa do Movimento SOMA. O local escolhido para acolher o evento foi o Signos Pub, na Cidade Baixa, e entre as atrações haverá exposição de quadrinhos de Luis Gustavo "Insekto", exibição do curta-metragem "Os Boçais" de Lufe Bollini, VJs e DJs e show especial de Frank Jorge, tudo isto interagindo diretamente com o público presente. Rola trasmissão ao vivo e promoção da Rádio Putz Grila e apoio do Clic na Balada.

Esta Festa Multimidia também comemora os cinco anos do Circuito Fora do Eixo (FDE), a Rede Cultural da qual o Movimento SOMA é o ponto de articulação oficial de Porto Alegre. Uma banquinha com diversos produtos culturais estará disponível pra quem for curtir a festa.

Venha se divertir e traga seus amigos para esta festa que vai dar o que falar!

25 de abril de 2011

PsicoSOMAtica estréia nesta quinta no Signos Pub com promoção da Putzgrila!

Com promoção da Rádio Putzgrila a festa PsicoSOMAtica estréia nesta quinta, 28/04 no Signos Pub (Joaquim Nabuco, 272 - Esquina com José do Patrocínio - Cidade Baixa)

Confira o spot que está rolando na Rádio Putzgrila e fique ligado na programação da rádio pra ganhar convites pra festa! (www.radioputzgrila.com.br)


Spot psicoSOMAtica by caza-art-stica

21 de abril de 2011

News Regional Sul #1



A FEL (Fora do Eixo Letras) fará uma participação na FestiPOA Literária que vai pra sua 4ª Edição em 2011 de 28 de abril a 08 de maio. A FEL estará presente na programação apresentando o varal da arte com poesias de coletivos de todo o Brasil, o lançamento do OrFel, fanzine produzido pelos integrantes da FEL e outras ações como lançamento de livros de escritores da rede e mesas redondas.


De 22 a 24 de abril rola o Pira Rural - Festival de Música na Cascatinha de Ibarama (RS), com o objetivo principal de levar a sensibilização dos bons tratos com a natureza e a valorização do meio rural. Rolam shows acústicos, bandas do RS e discotecagem de vinil, além de oficinas diversas.


Dia 28 estréia a PsicoSOMAtica que leva para o Signos Pub em Porto Alegre uma nova proposta de festa trazendo atrações variadas como exposição de quadrinhos, exibição de curtas, DJs, VJs e shows, tudo interagindo diretamente com o público presente.


Um Cinema na escola. A noite de sexta-feira, dia 15, foi diferente das outras para os alunos do Colégio Manoel Ribas. Devido à possibilidade de chuva, o Projeto CineSesc de Rua realizou sua sessão no auditório da escola, que ficou completamente lotado por estudantes e professores do Maneco, que totalizaram cerca de 400 pessoas.


A TourFDE com Proyecto Gomez (ARG) passou por três cidades da Regional Sul: Porto Alegre, Esteio e Santa Maria. Confira como foi a passagem deste homem-banda argentino por aqui nos diários de bordo da TourFDE!


Vital Lordelo do Coletivo Veneta (Porto Alegre-RS) fez uma imersão no Coletivo Pegada (Belo Horizonte-MG). Leia o relato dele no site do coletivo.


A Camarones Orquestra Guitarrística (Natal-RN) passou por Porto Alegre e Santa Maria nos dias 31 de março e 01 de abril respectivamente. Confira o que rolou na CAMARONESTV!


Neo e Grazi Calazans do Movimento SOMA (Porto Alegre-RS) fizeram uma imersão relâmpago dia 14 de abril na Casa Fora do Eixo (São Paulo-SP) e aproveitaram pra gravar uma entrevista com Felipe Altenfelder.


O Festival que foi fundado em Brasilia e este ano ocorreu em Porto Alegre nos dias 12, 13 e 14 de abril amplia a integração dos paises iberoamericanos com conceito e qualidade.


Depois de um longo peiodo de hibernação, o Onda Anômala está de volta! O programa de webrádio do Macondo Coletivo recebeu dois convidados.

Informes:

29 e 30 de abril em Santa Maria-RS

Inscrições de 15 a 30 de abril


20 de abril de 2011

Pira Rural leva música e conscientização para Ibarama

De 22 a 24 de abril rola o Pira Rural - Festival de Música na Cascatinha de Ibarama (RS), com o objetivo principal de levar a sensibilização dos bons tratos com a natureza e a valorização do meio rural. Rolam shows acústicos, bandas do RS e discotecagem de vinil, além de oficinas diversas.



Mais informações em http://www.pirarural.blogspot.com/

19 de abril de 2011

Imersão CAFE SP

No dia 14 de abril Neo e Grazi Calazans do Movimento SOMA, fizeram uma rápida imersão na CAFE SP (www.casa.foradoeixo.org.br). Confiram o relato escrito por Grazi Calazans e o vídeo feito por eles entrevistando um dos moradores da casa, Felipe Altenfelder.

Depois de 12 dias no Rio e de termos passado rapidamente na Casa na quarta-feira antes de tentarmos ir pro show do U2 (acabamos desistindo e vendendo os ingressos na porta) acordamos na quinta, dia 14, numa casa adormecida com seus amplos cômodos transpirando cultura por todos os lados. Aguardamos a movimentação da Casa recomeçar, pois o ritmo é intenso até altas horas. Fomos os primeiros a tomar o café preparado pela Carol Tokuyo. A logística toda funciona muito bem, só estando lá mesmo pra ver e crer. Durante a manhã fomos dar uma olhada nos emails, nos atualizar dos assuntos, pois estávamos off dois dias já. Depois da Carol a primeira pessoa que vimos foi a Camila Cortielha e olhando pra ela descobri que tinhamos nos conhecido numa visita que fiz na Obra em 2008. Ela se lembrou de mim e da AuditivA, que na época estava finalizando o cd e eu tinha levado uma cópia pra ela. Bacana este reencontro!

Todos os emails lidos e respondidos, já eram quase 1 da tarde quando a fome apertou e fomos conferir com o pessoal qual seria nossa agenda. O almoço sairia bem mais tarde e a Carol disse que poderiamos começar em meia-hora, mas prefirimos ir almoçar primeiro pois de barriga vazia seria difícil assimilar tanta informação. Comemos numa churrascaria próxima a Casa e voltamos ansiosos. A Carol logo nos atende num bate-papo bem informativo dando um panorama geral do funcionamento do FdE, sobre o Congresso Regional, esclarecendo muitas dúvidas e conhecendo mais o SOMA. Depois desta conversa de quase duas horas, ainda teriamos uma agenda com o Felipe da Coluna FDE e com a Marielle da Gestão da Música. 


A galera reunida na despedida: Neo, Carlos Aquino, Laura Morgado, Dríade Aguiar, Marielle Ramires, Dani Lima, Gustavo Koshikumo , Lenissa Lenza, Gabriel Cardoso, Dani Teixeira, Felipe Altenfelder, Leo BR e Grazi Calazans  

Enquanto esperava, fiquei ligada a tudo que acontecia a minha volta, observando uma equipe super sintonizada. Acompanhei a entervista que a Lenissa deu para a Dynamite, aprendendo ainda mais sobre a CAFE, o Banco FdE e a UniFDE. Depois trocamos uma ideia muito legal sobre mudanças, vivências e a possibilidade de montarmos uma CAFERS em Porto Alegre. Também tivemos umas trocas rápidas de papos com a Laura, Driade, Dani Teixeira, Gabriel e Gustavo.

Por volta das 18h conversamos com a Marielle sobre alguns encaminhamentos para o SOMA como Ponto de Articulação. A conversa rolou na varanda dos fundos da casa. Dali pudemos acompanhar a movimentação constante de pessoas, descobrimos outras imersões que estavam ocorrendo ao mesmo tempo, como a do Carlos Aquino do Barriga Verde de Rio do Sul/SC, que fizemos questão de entrevistar. Na sequência rolou o papo com o Felipe sobre o FDE Porto Alegre e o Pablo Capilé também nos recebeu com uma fala breve porém produtiva e esclarecedora, mostrando como toda a CAFE está ligada no que acontece nas Regionais. Aproveitamos pra gravar uma entrevista com o Felipe também.

No final da noite, já arrumando as coisas pra irmos rumo a rodoviária, pois nosso bus de volta ao Rio partiria às 23h35, ainda deu tempo de trocar uma ideia com a Dani Teixeira da Distro e rechear a mala com ótimos produtos culturais para a banquinha do SOMA, que estreará com o banner da campanha na PsicoSOMAtica dia 28/04. Com tudo arrumado, ainda deu tempo pra saborear a rodada de pastéis preparada coletivamente. Uma delícia!

Nos despedimos de todos e registramos nossa passagem também em uma foto. O Gabriel nos leva prontamente para a rodoviária onde embarcamos no bus de volta pontualmente. A viagem serviria pra dormirmos um pouco, mas a adrenalina e a ansiedade de uma experiência tão rica me mantém quase o tempo todo acordada. 

Perdemos o show do U2 mas ganhamos uma vivência cultural e fizemos novos amigos, o que valeu mais do que esperávamos da viagem pra Sampa... 

18 de abril de 2011

Confiram a Revista Noize!

A NOIZE é uma publicação mensal e gratuita sobre música na qual o leitor encontra muito mais do que o jornalismo musical padrão, mecânico e desgastado. Na NOIZE, as matérias visitam tanto o passado distante quanto as primeiras colocações das paradas, os reviews dão o mesmo destaque às bandas independentes que àquelas cujo nome já foi dito à exaustão, as seções extrapolam os limites da música para falar de moda, cinema e toda expressão artística que se liga ao mundo musical. Tudo isso aliado a um projeto gráfico atraente e dinâmico, que dá destaque à arte e ao visual ao mesmo tempo em que favorece uma leitura confortável. Enfim, a NOIZE é a revista de música que faltava. E de graça.


17 de abril de 2011

Feira da Música lança edital de Intercâmbio de Saberes


A Feira da Música de Fortaleza – pioneira no formato pelo País – celebra 10 anos em 2011 e assume renovações na maneira de realizar o evento. De 15 a 30 de abril, estão abertas as inscrições para o edital de seleção Intercâmbio de Saberes. O processo chama os coletivos do Circuito Fora do Eixo (FDE) a participar da produção, em diferentes estágios, junto à equipe responsável pela organização da Feira. É voltado aos membros dos coletivos, em ação articulada pela Associação dos Produtores de Cultura do Ceará (Prodisc), Universidade Livre Fora do Eixo (UniFDE) e o movimento Universidade da Cultura Livre (UniCult).
O lançamento do edital acontece no momento em que o FDE comemora cinco anos de existência. Desde 2009, quando da criação da Rede Ceará de Música (RedeCem) – coletivo cearense integrado ao Circuito, a Feira reforça os laços com a rede nacional baseada na compreensão de um mercado cultural orientado pelos princípios da economia solidária. Nesse passo, o edital Intercâmbio de Saberes da Feira da Música procura estimular a formação de novos ambientes de trabalho, combinando eficiência, criatividade e trocas afetivas fundadas no esforço coletivo. Um corpo de sensibilidades renovadas e profissionais.
Para se inscrever, baixe o edital e preencha o formulário de inscrição no site da Feira da Musica: www.feiradamusica.com.br

16 de abril de 2011

Compacto.Rec lança Os Rélpis em Abril



Compacto.Rec lança Os Rélpis em Abril
O compacto.Rec neste mês de abril lança o primeiro álbum completo da banda Os Rélpis.  A banda que lançou em 2009 o EP “Ó imaginário cá do meio de lá” agora traz através do Compacto.Rec seu novo álbum intitulado “Do fruto, o escracho monumental caramelizado”.
O Compacto.Rec
O Compacto.Rec é um projeto de lançamento mensal de álbuns virtuais em rede, com o objetivo de estimular a circulação e distribuição de bandas da cena independente latino americana. O trabalho é uma realização do circuito Fora do Eixo, uma rede de trabalhos colaborativos e os agentes que integram a equipe são oriundos dos mais distintos lugares do país que, através da internet trabalham em conjunto executando toda a pré-produção do Compacto.Rec: uma compilação com músicas, letras, release, fotos, vídeo, banners e avatares, que são divulgados em todos os veículos de comunicação integrados a rede.
Desde 2007 o Compacto vem trazendo lançamentos diversificados em diversos aspectos e principalmente, em estilo musical agrupando um rico acervo cultural que atrai visitantes de todo o Brasil, só em 2009 foram mais de vinte mil downloads no ano. Já passaram pelo site bandas renomadas como Porcas Borboletas, Nevilton, Diego e o Sindicato, o rapper Linha Dura e outros. Em 2010 o projeto expandiu mais uma vez suas fronteiras em Outubro com seu primeiro lançamento internacional o álbum “YYY” da banda Falsos Conejos de Buenso Aires (ARG) além de ter sido recentemente contemplado pela Bolsa Funarte de Reflexão Crítica e Produção Cultural para Internet. Já em 2011 o projeto começou o ano com a Os Barcos, e também já passaram pelo projeto as bandas Cidadão Comum e Maglore.
A Banda & O Disco
Com dois anos e meio de carreira e após um 2010 com mais de 50 shows pelo Brasil, entre os quais 16 festivais e uma Tour Fora do Eixo, a banda Os Rélpis está lançando seu primeiro álbum completo através do Compacto.Rec.
Produzido com muito experimentalismo, sua concretização teve inicio com a reforma do estúdio, já na listagem dos equipamentos que seriam utilizados, incluindo guitarras vintage, amplificadores com 40 anos de idade, pedais construídos pelos próprios integrantes da banda, uma bateria pinguim dos anos 60, além de um vídeo cassete estéreo.  A partir disso a banda partiu para uma vivência, de “espremer” até sugar de todo o melhor e mais apurado sumo das coisas que se tem em mãos. E como resultado trouxe uma nova estética baseada na diversidade sonora contemporânea e na antropologia do ruído que permitem ao ouvinte flutuar através de ritmos variados, os quais remetem desde a tradição popular ao moderno rock, e se chocam trazendo dissonâncias que podem surpreender a cada música.

11 de abril de 2011

Lançamento do Festival Internacional de #MusicaLivre – #FimLivre #CulturaDigital

Fonte: http://oteatromagico.mus.br/

Nós, do movimento Música Para Baixar (MPB) compreendemos a música não apenas como entretenimento mas como uma forma da  liberdade de expressão de ideias e sentimentos humanos. A falta de transparência na distribuição de recursos advindos da produção e o acesso intermediado por monopólios não contribuem para a diversidade musical brasileira tampouco para uma maior geração de renda dos artífices envolvidos na cadeia produtiva da música.

Vivemos um momento de definições do que é acesso e produção de música. As novas tecnologias, atualmente por terem a capacidade de ampliar as possibilidades de democratização da comunicação, da música e do conhecimento, atravessam um processo de ataques institucionalizados de diferentes setores que acirram a vigilância e o controle sobre o ambiente digital. Leis que regulamentam a circulação de conhecimentos e de propriedade intelectual são cada vez mais rígidas e engessam, por sua vez, as possibilidades criativas, com nítidos objetivos de determinar o que será consumido como cultura.

O Festival Internacional de Música Livre (#FimLivre) será um espaço de mostra musical e debates, em que valores como colaboração, flexibilização das leis de direito autoral,  generosidade intelectual, ativismo, troca, criação livre, licenças  livres, redes sociais digitais e produção compartilhada serão elementos a serem discutidos enquanto novas possibilidades que integram a produção musical e desenvolvimento local. Representam um momento único de reapropriação da música, arte, tecnologia e comunicação colaborativa, por todas e  principalmente par aqueles que até agora foram excluídos do acesso à criação, produção e apreciação da música.

Reconhecemos o apoio e parceria do Governo do Estado do RS que, através do Gabinete Digital do Governador Tarso Genro, constrói o #FimLivre de forma colaborativa com ativistas da cultura e música digital, para que nesse processo possamos também elaborar políticas públicas para o desenvolvimento de uma sociedade livre para o bem comum, em que a mais pessoas participem desse processo, efetivamente, desde sua concepção até sua implementação.

O desafio também é pensar políticas públicas que considerem as práticas da internet, que organizem cadeias produtivas e modelos de criação, produção e apreciação da música, que fomentem relações sociais, culturais e econômicas justas e transparentes, sem intermediários, para que exista cada vez mais equilíbrio entre remuneração justa d@ criador(a) e gestor(a) das suas obras e o livre acesso aos cidadãos.
Sob essas perspectivas, o Movimento Música Para Baixar convoca organizações, coletivos e indivíduos para lançamento #FimLivre, que acontecerá na Casa de Cultura Mário Quintana, no dia 13 de abril às 16h em Porto Alegre.

O lançamento do #FimLivre é também parte da programação do Festival IberoAmericano “EL MAPA DE TODOS” que acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de abril, em Porto Alegre, com participação de artistas de diversos países.

Saiba mais: http://www.elmapadetodos.com.br/

Serviço:
O que? Lançamento do Festival Internacional de Música Livre – #FimLivre.
Onde? Casa de Cultura Mário Quintana – Porto Alegre
Quando? 13 de abril às 16h.

O lançamento será transmitido pela internet. O endereço da transmissão será informado neste link: http://openfsm.net/projects/fimlivre/blog/ e nas redes sociais.
Contatos:
Gustavo Anitelli (11) 86996683
Richard Serraria (51) 91047759

5 de abril de 2011

TURNÊ FORA DO EIXO: RODRIGO GOMEZ, YANTO LAITANO E ED LANNES NO JARDIM DA CASA DE CULTURA


A Casa de Cultura Mario Quintana apresenta uma edição especial do "Música no Jardim", nesta sexta-feira, 8 de abril, às 18h30, com três shows: Proyecto Gomez, da Argentina, que estará fazendo o primeiro show da Turnê Fora Do Eixo que ainda vai passar por mais 10 cidades do RS, SP, RJ e MG, Yanto Laitano e Ed Lannes.

Essa é uma das atividades do Projeto Casa 21 – referente aos 21 anos da CCMQ que está sendo comemorado este ano.

Proyecto Gomez é o projeto solo de Rodrigo Gomez, tocando o dobro, bateria, voz , baixo de três cordas, guitarra, ruídos, cabos conectados a nada. Em Em 2009 realiza uma turnê por Canadá (Festival Internacional Pop Montreal), Nova York,  Brasil (Festival Calango e Festival Macondo Circus), Santa Maria e Cuiabá, apresentando o disco "Básico". Paralelo ao trabalho solo, criou o Proyecto Gomez CASA, tocando em Buenos Aires, eleito pela imprensa independente como melhor show do ano.
http://www.myspace.com/gomezproyecto


Yanto Laitano é pianista, cantor e produtor. Mestre em Música pela UFRGS. Ex-integrante da Bili Rubina, tocou e gravou com artistas como Nei Van Soria, Charles Master, Armandinho, Ultramen e Ex-Machina. Em sua carreira solo, toca piano e canta canções que exploram o universo do amor e existencialismo, seus dilemas e contradições. Yanto Laitano faz um rock sem guitarras com a clássica formação de piano, baixo e bateria. Além disso, compõe trilhas para filmes e documentários.
http://www.yantolaitano.com.br/


Músico,ator e compositor autodidata que trabalha a arte como um todo, Ed Lannes. Busca referências e trás na bagagem tanto o popular quanto o lírico da poética que usa. Está lançando seu trabalho como solista e é também guitarrista da Bandinha Di Dá Dó onde encarna o Palhaço Horizonte. No show do Jardim fará uma apresentação solo com Violão e Voz.
http://www.myspace.com/edlannes

SERVIÇO:

Música no Jardim Lutzenberger
Turnê Fora do Eixo
Proyecto Gomez (Argentina)
Yanto Laitano (Porto Alegre)
Ed Lannes (Porto Alegre)
Dia 8 de Abril
Às 18:00
Casa de Cultura Mario Quintana
ENTRADA FRANCA

Realização: Movimento Soma e ExtremoROCKsul
Apoio:Fora do Eixo, Coletivo Veneta, Casa de Cultura Mário Quintana, IEM e Secretaria da Cultura.